Chácara do Vô Zé.
EPISÓDIO 1: Cachorro Lobinho e o prego no Pé.
Bem......, meu Vô Zé e Vó Ercilia tinham uma chácara no bairro do Trevo na cidade de Rio Grande-RS, não era bem uma Chááaaacará grande, tinha lá seus 1 ou 2 hectares, mas tinha plantações, campo, mato, galinhas, porcos, cachorros e outras coisas que para uma criança nas férias de julho pareciam ser o paraíso.
Nas minhas férias de julho eu sempre passava uma ou duas semanas na chácara do Vô Zé, e ao final, sempre tinha uma ou várias histórias interessantes para contar.
A história que vou contar agora é sobre brincar de esconder com cachorro, que neste caso chamava-se, Lobinho e um prego que cravei no pé ao pular a cerca do chiqueiro, embora sejam coisas bem diferentes elas se encontraram em um determinado momento.
Antes, deixa eu falar das outras pessoas que também moravam na "chácara do Vô Zé", moravam os Tios João, Paulo, Neno as Tias Fátima e Glória.
Neste dia estava eu o Tio Neno brincando com o Cachorro Lobinho, um cão de meia altura nas cores preta e marrom que marcou história e época nas gerações que freqüentavam a chácara do Vô Zé no Trevo. Também, por justiça, não podemos deixar de citar o outro cão que morou na chácara chamado Piloto, este de "grande" porte e muito valente, outra de menos importancia era a cadela Susi.
A brincadeira consistia em o tio Neno segurar o Lobinho enquanto eu saia pela chácara e me esconderia em qualquer lugar , logo após um tempo previamente estipulado e cronometrado pelo Tio Neno, ele soltaria o Lobinho que teria que me achar.
Ora pois ou Pois bem........, a brincadeira funcionava perfeitamente, por várias vezes e por incrível que pareça o Lobinho me achava sempre; Mas que coisa! Para mim, criança, aquele cão era um "gênio", um verdadeiro lobo, diria um "Cão superior", rárárá.
Acontece que na última vez em que executamos a brincadeira de esconder com o Lobinho eu pensei em ir mais longe na intenção de que o Lobinho não me achasse, o que seria um feito importante naquele momento.
Então lá fui eu, passei pelo cachorro Piloto que ficava amarrado pois era mais bravo, percorri um corredor que dava acesso ao chiqueiro dos porcos, desviei das galinhas, pulei a primeira cerca do chiqueiro, passei no meio dos porcos e quando ei iria passar pela outra e última cerca do chiqueiro, cerca esta que dava acesso a frente da chácara ao lado do eucalipto, onde em minha mente, o Lobinho jamais iria me achar, eu pisei na parte da cerca que tinha um prego virado para cima...............certamente o prego mirou o meu pé e furou minhas havaianas sujas e meu pé.
Que droga !........ meu pé não parava de sair sangue, acabou a brincadeira !
Para encurtar o relato, os primeiros socorros vieram do tio Neno e da Vó Ercilia, que depois de lavar o meu pé, enrolou quase um lençol inteiro no meu pé para podermos chegar até o Hospital.
Eu quase não conseguia andar, parte pela dor que começou a incomodar e parte pelo lençol enrolado que se tivesse nos dois pés, eu ficaria com quase 2 m de altura.
Conseguimos pegar o ônibus linha Trevo em direção a "cidade", que naquela época era da Prefeitura e não tinha roleta, o cobrador entrava no ônibus e ia cobrando e distribuindo passagens.
Quando cheguei em casa fui levado pelo Pai ao hospital para tomar uma injeçãozinha de leve para não ter problemas de infecção, aquela que quase não dói a Anti alguma coisa, tomei a danada da injeção e chorei por longas horas até voltar para minha casa.
Assim terminara antecipadamente mais uma temporada de férias na chácara do Vô Zé, que todo ano tinha um acontecimento marcante.
Anos incríveis, Era bom!!!
Chácara do Vô Zé, EU FUI!!!
Rogério Coutinho Britto
Blumenau-SC
http://rcbritto.spaces.msn.com/
Oi Tio Candido,
Segue um história que acabei me lembrando e escrevendo sobre fatos dos coutinho´s.
Lendo as tuas no blog, acabei escrevendo uma tambem, rarárá
Grande abraço.
Rogério Coutinho Britto
Blumenau-SC
http://rcbritto.spaces.msn.com/
Bem......, meu Vô Zé e Vó Ercilia tinham uma chácara no bairro do Trevo na cidade de Rio Grande-RS, não era bem uma Chááaaacará grande, tinha lá seus 1 ou 2 hectares, mas tinha plantações, campo, mato, galinhas, porcos, cachorros e outras coisas que para uma criança nas férias de julho pareciam ser o paraíso.
Nas minhas férias de julho eu sempre passava uma ou duas semanas na chácara do Vô Zé, e ao final, sempre tinha uma ou várias histórias interessantes para contar.
A história que vou contar agora é sobre brincar de esconder com cachorro, que neste caso chamava-se, Lobinho e um prego que cravei no pé ao pular a cerca do chiqueiro, embora sejam coisas bem diferentes elas se encontraram em um determinado momento.
Antes, deixa eu falar das outras pessoas que também moravam na "chácara do Vô Zé", moravam os Tios João, Paulo, Neno as Tias Fátima e Glória.
Neste dia estava eu o Tio Neno brincando com o Cachorro Lobinho, um cão de meia altura nas cores preta e marrom que marcou história e época nas gerações que freqüentavam a chácara do Vô Zé no Trevo. Também, por justiça, não podemos deixar de citar o outro cão que morou na chácara chamado Piloto, este de "grande" porte e muito valente, outra de menos importancia era a cadela Susi.
A brincadeira consistia em o tio Neno segurar o Lobinho enquanto eu saia pela chácara e me esconderia em qualquer lugar , logo após um tempo previamente estipulado e cronometrado pelo Tio Neno, ele soltaria o Lobinho que teria que me achar.
Ora pois ou Pois bem........, a brincadeira funcionava perfeitamente, por várias vezes e por incrível que pareça o Lobinho me achava sempre; Mas que coisa! Para mim, criança, aquele cão era um "gênio", um verdadeiro lobo, diria um "Cão superior", rárárá.
Acontece que na última vez em que executamos a brincadeira de esconder com o Lobinho eu pensei em ir mais longe na intenção de que o Lobinho não me achasse, o que seria um feito importante naquele momento.
Então lá fui eu, passei pelo cachorro Piloto que ficava amarrado pois era mais bravo, percorri um corredor que dava acesso ao chiqueiro dos porcos, desviei das galinhas, pulei a primeira cerca do chiqueiro, passei no meio dos porcos e quando ei iria passar pela outra e última cerca do chiqueiro, cerca esta que dava acesso a frente da chácara ao lado do eucalipto, onde em minha mente, o Lobinho jamais iria me achar, eu pisei na parte da cerca que tinha um prego virado para cima...............certamente o prego mirou o meu pé e furou minhas havaianas sujas e meu pé.
Que droga !........ meu pé não parava de sair sangue, acabou a brincadeira !
Para encurtar o relato, os primeiros socorros vieram do tio Neno e da Vó Ercilia, que depois de lavar o meu pé, enrolou quase um lençol inteiro no meu pé para podermos chegar até o Hospital.
Eu quase não conseguia andar, parte pela dor que começou a incomodar e parte pelo lençol enrolado que se tivesse nos dois pés, eu ficaria com quase 2 m de altura.
Conseguimos pegar o ônibus linha Trevo em direção a "cidade", que naquela época era da Prefeitura e não tinha roleta, o cobrador entrava no ônibus e ia cobrando e distribuindo passagens.
Quando cheguei em casa fui levado pelo Pai ao hospital para tomar uma injeçãozinha de leve para não ter problemas de infecção, aquela que quase não dói a Anti alguma coisa, tomei a danada da injeção e chorei por longas horas até voltar para minha casa.
Assim terminara antecipadamente mais uma temporada de férias na chácara do Vô Zé, que todo ano tinha um acontecimento marcante.
Anos incríveis, Era bom!!!
Chácara do Vô Zé, EU FUI!!!
Rogério Coutinho Britto
Blumenau-SC
http://rcbritto.spaces.msn.com/
From: rogeriocbritto@hotmail.com
To: novo.coutinho@terra.com.br; novocoutinho@hotmail.com; tertuliano01@terra.com.br; tertuliano.coutinho@ig.com; abelbritto@hotmail.com; simone.cba@hotmail.com; juliananovocoutinho@hotmail.com
Subject: Chácara do trevo
Date: Sun, 24 May 2009 19:04:04 +0000
To: novo.coutinho@terra.com.br; novocoutinho@hotmail.com; tertuliano01@terra.com.br; tertuliano.coutinho@ig.com; abelbritto@hotmail.com; simone.cba@hotmail.com; juliananovocoutinho@hotmail.com
Subject: Chácara do trevo
Date: Sun, 24 May 2009 19:04:04 +0000
Oi Tio Candido,
Segue um história que acabei me lembrando e escrevendo sobre fatos dos coutinho´s.
Lendo as tuas no blog, acabei escrevendo uma tambem, rarárá
Grande abraço.
Rogério Coutinho Britto
Blumenau-SC
http://rcbritto.spaces.msn.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário